segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vistoria em Olimpia

Vistoria no Estádio Tereza Breda, em Olímpia (Estado de São Paulo), em 17/maio/2013, para elaboração do Laudo de Engenharia atendendo Portaria nº 124 do Ministério dos Esportes.


Participou da equipe o Engº. Eletricista Ismael Rezende que foi responsável pela avaliação das instalações elétricas e  sua conformidade com as normas técnicas vigentes.








quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estádios brasileiros serão 'distribuidores' de internet após a Copa do Mundo

Estádios brasileiros serão 'distribuidores' de internet após a Copa do Mundo (EFE)
Brasília, 2 mai (EFE).- O ministro de Comunicações do Brasil, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que os 12 estádios que serão usados na Copa do Mundo de 2014 serão 'distribuidores' de internet no futuro.
'Esse será um dos legados do Mundial para cada uma das 12 cidades' que serão sedes da Copa do Mundo, disse o ministro em entrevista coletiva.
Segundo ministro, para cumprir com as exigências da Fifa, cada um dos estádios contará com duas redes de internet paralelas, a fim de garantir que não haja interrupções no serviço, e cada uma delas terá uma capacidade de transmissão de 50 megabites por segundo.
Essa capacidade, muito superior à requerida para os campeonatos locais, será distribuída depois do Mundial nas cidades sedes e os estádios serão assim o ponto de partida de novos planos para levar internet de alta velocidade a seus arredores, disse Paulo Bernardo.
A Copa do Mundo será acontecerá nas cidades de Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo.
Todas essas cidades contarão com telefonia e internet móvel de quarta geração (4G), um serviço que desde terça-feira está disponível no Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Recife, que no próximo mês de junho receberão a Copa das Confederações, assim como em São Paulo.
Segundo o ministro, 11 das 12 cidades sedes do Mundial já contam com conexão de fibra óptica.
A única exceção é Manaus, mas esse problema será solvido a partir de junho, quando terminará a instalação de uma conexão elétrica que está em plena construção através da floresta amazônica e pela qual discorrerão em paralelo os cabos de fibra óptica.
As linhas de eletricidade partem desde a represa hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará, e atravessam a selva no sentido leste-oeste ao longo de 1.800 quilômetros.
O custo da obra, segundo disse o Ministro, é de R$ 1,8 bilhão e, apesar de servir para dotar Manaus da tecnologia necessária para o Mundial, não está associada diretamente à competição, mas faz parte dos planos oficiais para levar internet de alta velocidade a todo o país.
'A intenção do Governo é popularizar a internet de alta qualidade', à margem dos eventos esportivos que o país receberá nos próximos anos, entre os quais estão também os Jogos Olímpicos de 2016, que serão disputados no Rio de Janeiro, indicou.
O mesmo disse em relação ao serviço de 4G, o qual 'não se começou a oferecer por causa do Mundial', mas com a meta de modernizar as telecomunicações 'no Brasil e para o Brasil'.
Esse setor, segundo disse o ministro, 'é estratégico para o Brasil' e a intenção do Governo, além das necessidades de cada um dos eventos esportivos, é que em um prazo de dez anos todo o país, incluídas as áreas rurais e selváticas, tenham serviços de internet de alta velocidade.
 
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Arena da Baixada quase pronto para a Copa

Em sua passagem por Curitiba,  o Engº Ansel Lancman acompanhado do Engº Reginaldo Cordeiro, Secretário de Urbanismo de Curitiba, e Luis Antonio Gusso, Gerente-Geral da Federação Paranaense de Futebol, visitaram as obras no Estádio Joaquim Américo Guimarães, também conhecido como Arena da Baixada, de propriedade do Clube Atlético Paranaense. O estádio que será palco de 4 (quatro) jogos da Copa do Mundo no Brasil está 62,30% pronto, com previsão de entrega em dezembro.

     

















100% Ecológico

No dia 10/05, o Engº Ansel esteve no estádio de propriedade do Grupo JMalucelli - JMalucelli Futebol S/A, localizado na cidade de Curitiba-PR.  Neste estádio tudo é ecologicamente correto: as arquibancadas são escavadas na terra e forradas com vegetação, o concreto é utilizado apenas para fixação das cadeiras e nas construções é utilizado eucalipto proveniente de reflorestamentos; ate dormentes de uma ferrovia desativada foram reaproveitados e por tudo isso o Estádio Janguito Malucelli é também conhecido com Eco-Estádio.
 
Trata-se de uma inovação que o Engº Ansel se interessou em avaliar uma vez que iniciativas semelhantes estão sendo tentadas no interior de São Paulo.
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Inspeção no Vila Olímpica do Boqueirão


O estádio Érton Coelho Queiróz, mais conhecido como Vila Olímpica do Boqueirão, é um estádio localizado na cidade de Curitiba e de propriedade do Paraná Clube. No dia 10/05, o Engº Ansel Lancman esteve em suas dependências para inspecioná-lo e verificar suas reais condições para ser utilizado em jogos do Campeonato Brasileiro de 2013 que terá inicio no próximo dia 25.
 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Treinamento para síndicos

No dia 30/04, p.passado, Engº Ansel Lancman, novamente em parceria com a Gabor, ministrou um módulo de treinamento para síndicos objetivando esclarecer a necessidade da manutenção predial como forma de prevenir problemas técnicos da edificação. Foram comentadas as ocorrências mais comuns e todos os presentes puderam esclarecer dúvidas relacionadas aos problemas dos seus próprios edifícios.




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Grupo de Eike vence licitação e assume Maracanã ainda este mês

Odebrecht e Eike Batista venceram a concorrência pelo controle do Maracanã. Nesta quinta-feira, o grupo formado pela construtora, o bilionário brasileiro e a multinacional AEG teve todos os seus documentos aprovados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro. Agora, só aguarda a assinatura do contrato com o governo do Rio para administrar o estádio mais famoso do país.
De acordo com o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner, isso deve ocorrer até junho. "No dia 2 de junho, no amistoso da seleção, o contrato estará nas mãos do concessionário", afirmou ele, em entrevista após o resultado.
Odebrecht, AEG e IMX, empresa de Eike, compõem o Consórcio Maracanã SA. Juntos, eles entraram como favoritos na polêmica licitação de concessão do Maracanã. Enfrentaram como único concorrente o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro, formado pela OAS SA, Stadion Amsterdam e Lagardere Unlimited (leia mais sobre os dois consórcios abaixo).
No dia 16 de abril, o consórcio de Eike e Odebrecht apresentou a melhor proposta financeira para controlar o Maracanã por 35 anos. Ofereceu R$ 181,5 milhões ao governo, divididos em 33 parcelas anuais de R$ 5,5 milhões. O Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio ofereceu R$ 155,1 milhões (33 prestações de R$ 4,7 milhões).
Sabendo desse resultado, nesta manhã, a comissão de licitação do Maracanã abriu os documentos de habilitação do Consórcio Maracanã SA. Durante três horas, técnicos da Secretaria Estadual da Casa Civil avaliaram certidões e outros papéis apresentados pelo grupo. Os aprovaram e declararam o resultado da concorrência.
O Consórcio Complexo Esportivo e Cultural poderia contestar o resultado da licitação. No entanto, seus representantes informaram na sessão desta quinta que não pretendem contestar o resultado anunciado.
"Esse é um momento muito importante na história do Rio de Janeiro e do Maracanã", complementou Fichtner. "O resultado da licitação foi excelente. Temos certeza que o Maracanã será bem administrado."
CONSÓRCIO MARACANÃ SA
Odebrecht ParticipaçõesÉ a subsidiária do grupo Odebrecht responsável pelo desenvolvimento, estruturação até a implantação final de novos investimentos. Atualmente, a empresa tem se envolvido com a administração de estádios do país. Ela participou recentemente da estruturação da gestão da Fonte Nova e a Arena Pernambuco. A Odebrecht é uma das construtoras que está reformando o Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.
AEGA empresa americana é a operadora do complexo LA Live, em Los Angeles, e da O2 Arena, em Londres. Além disso, opera mais de 100 arenas em 14 países e é dona de clubes de futebol como o Los Angeles Galaxy e da famosa equipe de basquete Los Angeles Lakers. A empresa promove mais de 3.500 shows por ano.
IMXA IMX faz parte do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista. Atua são produção de eventos, gerenciamento de carreiras, hospitalidade e gestão de arenas. A pedido do governo do Rio de Janeiro, fez o projeto da privatização do Maracanã.
CONSÓRCIO COMPLEXO ESPORTIVO E CULTURAL DO RIO DE JANEIRO
OAS SAFundada em 1976, a empresa baiana é uma das maiores empreiteiras brasileiras e executora de obras públicas por todo o país. Hoje divide-se em três segmentos: OAS Investimentos, OAS Empreendimentos e Construtora OAS. A empresa participou da construção do Engenhão, no Rio de Janeiro.
Stadion AmsterdamA empresa holandesa já administra um estádio, o Arena Amsterdã, casa do clube Ajax. Oito empresas privadas compõe a administradora de estádios. Em Amsterdã, a arena administrada por eles também é casa da seleção holandesa e recebe grandes shows.
Lagardere UnlimitedEmpresa de marketing esportivo francesa, a Lagadere representa atletas e técnicos de diversos esportes ao redor do mundo. Entre suas atividades, também está gerenciamento de direitos de transmissões televisivas, distribuição de direitos e participação em marketing, organização de eventos e gerenciamento de estádios, salas de espetáculo e academias de ginástica.
Privatização
A privatização do Maracanã foi anunciada pelo governo do Rio de Janeiro no ano passado. Em outubro, foi apresentada a minuta do edital de licitação. Essa minuta foi elaborada com base em um estudo de viabilidade econômica elaborado pela IMX, de Eike, que se uniu a Odebrecht na concorrência pelo complexo esportivo.
O UOL Esporte já noticiou, inclusive, que o presidente da IMX, Alan Adler, negociou a administração de áreas do Maracanã antes mesmo da licitação ser oficialmente lançada. IMX e governo do Rio, no entanto, negaram qualquer acordo prévio sobre o Maracanã.
Decisões liminares da Justiça chegaram a suspender a concorrência, mas foram derrubadas pela Justiça. Ainda hoje, entretanto, uma decisão da Justiça impede que a vencedora da licitação assuma o controle dos camarotes do Maracanã, que já haviam sido negociados com outra empresa antes da licitação.
"Nós vamos continuar discutindo isso em juízo", comentou Fichtner. "Eles pagaram por um fusquina e agora querem andar numa Ferrari."
 
Vinicius Konchinski*
Do UOL, no Rio de Janeiro

Prefeito vê Engenhão feito "nas coxas" e critica laudo contra interdição

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou nesta quinta-feira que o Engenhão foi feito “nas coxas” e que a decisão de interditar o estádio após laudo de uma empresa alemã (SBP) apontando problemas na cobertura foi acertada. Além disso, o político critica o laudo da Abece (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural), que contesta a decisão do fechamento da arena.
Paes lembrou que o engenheiro que projetou a cobertura do Engenhão, Flávio D'alambert faz parte do conselho deliberativo da Abece para contestar o novo laudo. O político lembrou que o estádio foi construído na gestão de César Maia e que a obra foi feita às pressas, o que diminuiu a qualidade.
 

 
“O problema é você ter pessoas na arquibancada. A interdição é nesse sentido. Não pode receber jogos de futebol. É uma pena. Não fiz esse estádio. Não quero me eximir das obrigações de um prefeito, mas o Engenhão foi feito nas coxas, correndo contra o tempo. Vou apurar reponsabilidade. Mas nesse momento estou preocupado em dar a solução para depois cobrar”, disse à Rádio CBN.
Eduardo Paes se mostrou irritado com o laudo divulgado pela Abece contestando sua decisão de interditar o Engenhão. O prefeito desafiou a associação e até mesmo disse que liberaria o estádio se os engenheiros responsáveis levassem suas próprias famílias para as arquibancadas.
“Estou desafiando a essa associação de engenheiros. Se eles me dão autorização para abrir o Engenhão. Se eles se responsabilizam. Se fizerem isso e ficarem com as suas famílias lá em baixo tá tudo certo”, afirmou.
Eduardo Paes disse ainda que somente as arquibancadas do Engenhão estão interditadas. Segundo o prefeito, o gramado do estádio está liberado para que o Botafogo treine normalmente. Até mesmo profissionais do atletismo têm utilizado a estrutura do campo anexo para realizar seus treinamentos, após serem proibidos de usar a pista principal.
“A determinação da SBP é que o estádio não seja usado com arquibancada cheia, pois pode haver algum risco. Mas não há nada que impeça o Botafogo de usar o gramado, já disse ao Mauricio [presidente do clube]. O Botafogo pode treinar normalmente lá. Não pode ter jogo, eventos. Como esvaziar se tiver um problema? Até ter uma certeza do que deve ser feito, podem reclamar a vontade. Não vou liberar jogos lá e ficar rezando para que nada aconteça”, disse.
A declaração, no entanto, vai de encontro a uma notificação recebida pelo Alvinegro há um mês pela própria Prefeitura impedindo o uso do campo principal para qualquer atividade.
 
Do UOL, no Rio de Janeiro, em 09 de maio de 2013