quarta-feira, 2 de maio de 2012

Atraso na Fibra Óptica


“O Brasil tem poucas redes que possibilitem o tráfego de dados, voz e imagem de alta velocidade”. Com  essa afirmação o diretor de Engenharia e Operações da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Eduardo Grizendi, justificou a queda na conexão que afetou usuários de 11 operadoras da região sul, na semana passada.

Grizendi explica que as rotas de longa distância de fibra óptica são construídas seguindo o caminho das infraestruturas físicas como rodovias, ferrovias e linhas de transmissão de energia elétrica.  Dessa maneira, obras, temporais ou acidentes podem romper facilmente os cabos.

Na última quarta-feira, 25 de abril, três pontos da rede de longa distância que faz a comunicação de dados para várias operadoras de telefonia e banda larga que operam na região sul do país romperam, causando lentidão na rede e deixando várias usuários sem conexão.  O principal rompimento de fibras ocorreu no quilômetro 66 da BR 116, no Paraná.

Eduardo Grizendi disse que o problema foi redirecionar a uma segunda rota de fibra óptica que faz a ligação na região, sobrecarregando o sistema. Para ele, “o Brasil perdeu a chance de cosntruir dutos para a instalação dessas redes no momento em que infraestruturas físicas foram construídas”.  E continua, “estamos aproveitando tardiamente as rodovias.  Ganha-se muito em escala se construir infraestrutura óptica no momento da infraestrutua física”. E conclui contando que desde a década de 90 não há grandes investimentos no Brasil nessa área, apenas em pequenos trechos”.



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