Condomínio
tem irregularidades nos canos e rede de gás deve ser trocada
Laudo
definitivo recomenda troca da rede de gás de condomínio no ES
Laudo preliminar já havia condenado rede de gás do Condomínio
Privilége. Justiça recomenda que toda a rede seja substituída.
Um laudo definitivo e divulgado nesta quinta-feira
(8) condena toda a rede de gás do Condomínio Privilège, na Praia de Santa
Helena, em Vitória. Complementado com testes laboratoriais, o laudo confirma o
preliminar, e recomenda que toda a rede seja substituída.
Segundo o advogado do condomínio, André Perenzin,
na investigação foi constatado que o problema todo se deve a canos de cobre com
soldas mal feitas e apresentando defeitos, canos amassados e furados, e
remendos executados ainda na época da obra.
“Constatou-se que a rede do Privilège foi executada com graves erros e
sem proteção mecânica da tubulação, ainda durante a execução da obra. Além
disso, os testes laboratoriais apresentaram vazamentos em 33% das amostras
analisadas, índice inaceitável em verificações de redes de gás, de modo que não
outra solução senão a substituição de toda a tubulação", explicou.
Teste de estanqueidade
A obra do Privilège foi concluída em 2010 e neste
período foram realizados diversos testes de estanqueidade, que são procedimentos
de segurança realizados periodicamente, por exigência do Corpo de Bombeiros,
para avaliar redes de gás que estão operando normalmente.
Além disso, foram feitas perícias e intervenções.
Algumas delas, com o acompanhamento de representantes da construtora Metron, da
Rossi, da Justiça e do condomínio. O resultado é exatamente o mesmo que está no
laudo do perito.
De acordo com André Perenzin, em 2015 foram feitos
dois testes de estanqueidade, e a rede voltou a vazar em inúmeros andares.
"O histórico da rede do Privilège mostra que os problemas são
intermitentes e que locais sem vazamentos hoje, constatados pelos testes de
estanqueidade, podem e certamente irão amanhã apresentar problemas, como já
aconteceu", afirmou.
Expectativas
Com esse laudo final, os moradores esperam que a
decisão da 1ª Câmara Cível do TJES, do dia 22 de novembro, que determina a
realização dos testes de estanqueidade, seja revista.
Enquanto isso, o abastecimento de gás está
interrompido desde o dia 5 de agosto e os moradores não conseguem cozinhar ou
esquentar a água dos chuveiros. A energia elétrica poderia ser uma alternativa,
mas, como o condomínio foi concebido para o uso do gás, a rede não comportaria
a demanda das 192 famílias, gerando um caos ainda maior.
De acordo com o advogado do Condomínio, a decisão
do Tribunal atrasará o início das obras em no mínimo três meses, já que foi
atribuído ao juiz a escolha da nomeação da empresa. André ainda disse que o
problema se agrava com a chegada do período de férias e das festividades do fim
do ano, no qual os moradores ficam mais em casa com suas famílias.
Fonte: http://g1.globo.com/
matéria extraída do site https://www.sindiconet.com.br/informese/14716/manutencao/
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